Após atropelamento do filho, mãe exige retratação do prefeito Orlando Morando

O ABCD Maior recebeu uma denuncia de uma mãe indignada com a falta de manutenção da cidade e as consequências, por exemplo, que isso pode causar à vida das pessoas. “Meu filho quase morreu por conta de uma má gestão pública do prefeito Orlando Morando, que fala que está cuidando da cidade, mas não cuida nem dos faróis”, afirma Priscila França, moradora do bairro Vila do Tanque. “Transformei a dor do meu filho em luta!”

Confira a seguir o relato da mãe sobre o acidente que ocorreu no último sábado (23):

“Por volta das 19h10, eu e meu filho Pedro, de 6 anos, estávamos voltando de um passeio que fazemos costumeiramente durante os fins de semana: andamos de bike no Centro Olímpico da cidade, situado na Avenida Tiradentes.

Ao pararmos no farol, que está situado em frente à Escola Estadual Carlos Pezollo, verifiquei que ele estava desligado. Nem o amarelo piscante funcionava. Meu filho estava ao meu lado e a bike do outro lado. Aguardamos mais de 5 minutos e, quando fomos atravessar, uma fatalidade, meu filho sofreu um grave acidente, foi atropelado.

Foi o momento mais horrível da minha vida! Ver meu filho caído, desacordado, todo machucado… Na mesma hora, clamei com toda minha fé, com toda minha força a Deus pedindo que livrasse meu filho, que desse a vida novamente para ele pois ainda é uma criança! Fui tachada até do louca por pessoas que passavam no momento em que fazia a oração, mas não parei de clamar até meu filho acordar e os bombeiros chegarem.

Pedro e eu vivenciamos um milagre. Pedro e eu vivenciamos também como a negligência de um serviço público malfeito pode causar tragédia em nossas vidas, cidadãos.

A culpa não foi minha, não foi do Pedro nem do motorista que o atropelou. A culpa foi do gestor público de São Bernardo do Campo que diz que ‘a cidade inteira está em obras’, mas não tem a capacidade de fazer a manutenção preventiva das vias públicas.

Até quando pedros, priscilas e josés precisarão sofrer acidente, ficar traumatizado ou até mesmo perder a vida para que os que comandam a cidade possam, de fato, fazer uma gestão eficaz?

Que possamos subverter a lógica em que primeiro acontecem as tragédias para, depois, tomarem as providências.

Pedro está vivo, integro, sem traumas físicos e apenas com escoriações pelo corpo. Como toda criança, já está cheio de alegria, estudando e vivendo graças a Deus e não à gestão do prefeito!

Eu, Priscila França, transformei a dor do meu filho em luta!

Prefeito, exijo uma retratação.”


Fonte: ABCD Maior