Funcionários são impedidos de entrar na Cidade da Criança

Funcionários são impedidos de entrar na Cidade da Criança

28 de agosto de 2020 0 Por bernonews

Espaço recebia número reduzido de empregados até ontem; prefeito garantiu que parque vai reabrir na Fase 4 do Plano São Paulo

Um dia após o prefeito Orlando Morando (PSDB) garantir a funcionalidade da Cidade da Criança, em São Bernardo, alguns funcionários do espaço que chegaram para trabalhar se depararam com os portões fechados. Impedidos  por GCMs (Guardas Civis Municipais), eles aguardam em frente ao parque. 

A primeira a lidar com o impedimento foi Ana Maria de Souza, que trabalha há mais de um ano no espaço no setor de alimentação. “Até ontem estávamos entrando normalmente. Nós não fomos sequer informados para não vir. É um patrimônio público que tem mais conteúdo particular do que da Prefeitura, nossas coisas estão aí dentro”, reclama. Ela estava ontem na manifestação que pedia a reabertura do espaço e reitera que os funcionários, cerca de 120, estão temerosos de ficarem desempregados. “Nos receberam na Prefeitura, disseram que vão reabrir, mas não deram prazos. É muito incerto.” O número de funcionários estava reduzido desde o início da pandemia pelo novo coronavírus. 

Na noite de quarta-feira, a Expoaqua, em comunicado nas redes sociais, informou que iria romper o contrato com a Prefeitura de São Bernardo, vigente a título precário (via decretos) desde 2010. Anael Fahel, diretor da empresa, argumentou que ficou inviável a operação após cinco meses fechado e sem perspectiva de reabertura. Em live ontem, o prefeito assegurou, em vídeo, que assim que a cidade migrar para a Fase 4 (verde) do Plano São Paulo, de retomada da economia no Estado, o equipamento será autorizado a abrir suas portas. Segundo ele, as tratativas com novo permissionário já estão em andamento.  

A Prefeitura respondeu, em nota, que a permissão de uso da Cidade da Criança à empresa Expoaqua foi revogada nesta sexta-feira (28), conforme decreto publicado do jornal Notícias do Município, após a empresa comunicar que não tem mais interesse em explorar o espaço. “Neste período de transição, está sendo autorizada a entrada apenas de funcionários que desempenham funções essenciais ou que tenham pertences no local. Esta situação foi explicada aos funcionários pelo próprio advogado da empresa e está sendo respeitada de forma amigável.”


Com informações do DGABC